

São Paulo pretende intensificar nos próximos dias o Movimento e a coleta de assinaturas do Manifesto pela ratificação da Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos. A ideia é que na Semana do Idoso, em outubro próximo, possam ser realizados vários debates sobre a importância desse ato, em vários eventos, no Estado e em Brasília.
Várias autoridades serão procuradas, nos próximos dias, para que possam apoiar as iniciativas.
Na manhã de ontem, segunda-feira 21 de agosto, o grupo de entidades que iniciou em São Paulo encontros para esclarecer sobre a importância dos grupos e entidades que trabalham pelos idosos se empenharem na campanha da ratificação, esteve em reunião com a Deputada Federal Mara Gabrilli, autora do projeto de criação da CIDOSO- Comissão dos Direitos dos Idosos, da Câmara dos Deputados, do Congresso Nacional e de várias propostas de audiência sobre direitos dos idosos. Ela também tem se posicionado contra o corte do BPC-Benefício de Prestação Continuada proposto na Reforma da Previdência e tem se empenhado em criar mecanismos de transição para os que estão prestes a se aposentar.
Representantes do Núcleo Especializado dos Direitos Humanos do Idoso e da Pessoa com Deficiência da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, da Associação Ger-Ações de pesquisas e ações em Gerontologia e do GARMIC- Grupo de Articulação para a Conquista da Moradia para os Idosos na Capital expuseram para a Deputada Federal a urgência da ratificação da Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos.
A Deputada Mara Gabrilli se dispôs a propor a outros deputados um esforço no sentido de sensibilizar o governo federal a assinar o documento.
A Convenção
A Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos foi criada na reunião da OEA-Organização dos Estados Americanos, em junho de 2015, nos Estados Unidos. Dos 35 países que fazem parte da OEA somente seis assinaram a criação: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Bolívia e Uruguai.
O Brasil foi o primeiro país a assinar o documento, mas ainda não fez a ratificação e para que isso aconteça uma rede de entidades está se formando para divulgar a importância desse ato político, que vai fazê-la valer, de verdade, entre nós.