Ednilza Rocha, presidente do CEDI do Acre fala da Conferência Estadual em 20/9

Ednilza Rocha, conhecida por  Nilzinha Rocha, presidente do CEDI-AC- Conselho Estadual dos Direitos do Idoso do Acre, Mestra em Ciências da Educação e Terapeuta ocupacional com especialização em idosos. Foto: divulgação.

A presidente do CEDI-AC, Conselho Estadual dos Direitos do Idoso do Acre, Ednilza Rocha, Mestre em Ciências da Educação e Terapeuta Ocupacional com especialização na área do idoso, falou com o Jornal da 3a Idade sobre a organização da 5ª Conferência Estadual dos Direitos do Idoso do Acre, que está marcada para se realizar na sexta-feira, dia 20 de setembro de 2019, na capital Rio Branco.

Ela contou que o Secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Antônio Fernandes Toninho Costa, que cancelou a 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, que estava marcada para novembro próximo- que estará presente na conferência do Acre- disse que a 5ª CNDI deverá ser feita em fevereiro de 2020.

Jornal da 3a Idade – Quais as principais reivindicações hoje dos idosos do Acre que serão abordadas na 5ª Conferência Estadual dos Direitos do Idoso?

Ednilza Rocha -presidente do CEDI-AC – Eu acredito que de maneira geral os problemas dos idosos sejam os mesmos em todo o Brasil. Claro que existem particularidades. Aqui nós tivemos que fazer um grande trabalho com os conselhos municipais que estavam desarticulados. Eu sou vice-presidente também do Conselho Municipal de Rio Branco, assumi esse compromisso pela vontade de ajudar a fazer andar. Temos um grande problema no Estado com o Disk 100, porque recebemos a denúncia e quando vamos averiguar junto ao CRAS o serviço está sem Internet e a gente não consegue trabalhar. Falta infraestrutura para fazer a fiscalização necessária, mas o que acredito que seja a maior falta é uma política eficaz. Não adianta ter várias políticas, nem tentar mudar as coisas só para criar novas, como a gente vê no Brasil de hoje. Temos que trabalhar com o que já temos e fazer as coisas realmente acontecerem. O nosso maior gargalo em Rio Branco é a falta de uma ILPI. Só temos o Lar Vicentino, que é filantrópico, mas não é do Estado. Nenhum município do Estado do Acre tem o Fundo Municipal do Idoso. Desde 2014 estamos lutando para isso. Para conseguir fazer as conferências foi uma luta e elas só saíram porque ainda existe muita gente que acredita no movimento dos idosos.

Jornal da 3a Idade – Quantos municípios no Estado tem conselhos municipais formados e quantos conseguiram realizar a conferência municipal?

Ednilza Rocha -presidente do CEDI-AC – Nós temos 22 municípios e temos conselhos criados. Trabalhamos pelas cinco Regionais: Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Sena Madureira, Brasileia e na capital Rio Branco. Cada uma fez a sua conferência chamando os municípios que a compõem. A primeira foi em Cruzeiro do Sul que é uma das maiores e só lá tivemos 300 idosos participando. Chamamos os prefeitos e as lideranças locais. Nem todos aderiram, as vezes por questões políticas, mas todos foram chamados. Temos a expectativa de reunir 300 pessoas na nossa conferência, entre delegados, gestores e representantes de serviços.

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