

Algumas placas de sinalização em locais públicas apresentam um laço colorido, com estampa de quebra-cabeça, ainda não muito conhecido do grande público.
Esse laço significa que naquele ambiente a pessoa portadora do Transtorno do Espectro AUTISTA (TEA) tem prioridade de atendimento.
Desde dezembro do ano passado a Câmara Municipal de São Paulo aprovou um projeto de lei que determina a inclusão do símbolo internacional do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em placas de supermercados, bancos, restaurantes, farmácias e demais estabelecimentos comerciais de São Paulo como forma de garantir o atendimento preferencial, assim como acontece com idosos, gestantes, pessoas com deficiência e de mobilidade reduzida.
O que TEA
Segundo o médico Dráuzio Varella, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba diferentes síndromes marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico com três características fundamentais, que podem manifestar-se em conjunto ou isoladamente. São elas: dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo. Também chamado de Desordens do Espectro Autista (DEA ou ASD em inglês), recebe o nome de espectro (spectrum), porque envolve situações e apresentações muito diferentes umas das outras, numa gradação que vai da mais leves à mais grave.
O símbolo do laço
A fita feita de peças z quebra-cabeça coloridas, representa o mistério e a complexidade do autismo, é um símbolo mundial da conscientização em relação a esta condição, muito usada principalmente no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, todo 2 de abril, quando muitos monumentos ao redor do mundo são iluminados de azul, cor definida para o autismo, que tem prevalência de aproximadamente quatro meninos para uma menina.