Marly Augusta Feitosa da Silva. Foto: Jornal da 3a IdadeMarly Augusta Feitosa da Silva. Foto: Jornal da 3a Idade
A pedagoga Marly Augusta Feitosa da Silva, de 70 anos, que foi presidente do GCMI- Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo no biênio 2012/2014 (também vogal de 2010-2012), volta para a executiva do GCMI, na 1ª Secretaria.
Moradora do bairro do Educandário, viúva, mãe da Tatiana que sempre a acompanha nos eventos, aposentada como professora do ensino fundamental I, pela Secretaria Estadual Educação de São Paulo, ela foi a candidata mais votada da Região Oeste, em 2016, aonde reside há 40 anos.
Marly Feitosa, como é conhecida, é participante de vários movimentos sociais: é membro dos Fórum do Cidadão Idoso de Pinheiros, do Fórum do Idoso do Butantã, da RPDI- Rede de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa do Centro e da RPDI do Butantã; conselheira do Conselho Gestor da UBS-São Jorge e do Movimento União Saude dos Moradores do Butantã.
Jornal da 3ª Idade– Por que a senhora, que já foi presidente do GCMI, resolveu se candidatar novamente? Quando saiu a senhora declarou que era uma função ingrata, pois não tinha o apoio público suficiente para exercer as funções?
Marly Feitosa– Resolvi ser novamente candidata conselheira do GCMI e fui eleita, justamente pela experiência adquirida durante o período de 2010/2014 quando fazendo parte da Secretária Executiva ocupei o cargo de Vogal e no segundo período ocupei o cargo de Presidente. Experiência e sabedoria para compartilhar.
Jornal da 3ª Idade– O que mudou no cenário político nos últimos dois anos que poderá facilitar o trabalho com os idosos?
Marly Feitosa– O trabalho do GCMI depende muito mais da mobilização e participação dos idosos do que o cenário político. Todo governante respeita os idosos que têm conhecimento dos seus direitos e deveres.
Jornal da 3ª Idade– Quais são as prioridades no trabalho com os idosos hoje? O que a senhora pretende debater de forma diferente na atual gestão do GCMI?
Marly Feitosa– Primeiramente precisa ficar bem claro: a Secretária Executiva não avançará em seus projetos sem o apoio da maioria absoluta dos conselheiros. Acredito que o trabalho maior da executiva será unir todos os conselheiros.
Jornal da 3ª Idade– Qual é o perfil dos idosos da Região Oeste pela qual a senhora foi eleita? Quais as principais necessidades deles?
Marly Feitosa– A Região Oeste tem um diferencial das demais regiões da cidade: temos idosos com poder aquisitivo alto e rincões de pobreza extrema. O debate que interessa para alguns, muitas vezes não tem relevância para os outros. Na Região sempre trabalhamos com esse diferencial.
Jornal da 3ª Idade– Quais as propostas que a senhora espera estarem cumpridas quando deixar o GCMI em 2018?
Marly Feitosa– As propostas serão aquelas que o GCMI unido decidir trabalhar.