

Maria Rosária Paolone que foi conselheira por quatro anos e também vice-presidente do GCMI- Conselho Municipal do Idoso de São Paulo na gestão 2012-2014, volta para representar novamente a Zona Norte.
Ela é uma das lideranças do Fórum do Cidadão Idoso de Santana/ Tucuruvi e tem atuação nos grupos de terceira idade no Jardim São Paulo, Vila Maria e Vila Guilherme.
Maria do Rosário tem 75 anos, é casada, mãe de duas filhas, tem dois netos. Ela é mineira de Campo Belo, em Minas Gerais, e está em São Paulo desde 1962.
Jornal da 3ª Idade– A senhora que já tem experiência no andamento do GCMI, qual a principal proposta que traz para essa gestão?
Maria Rosária Paolone– Minha proposta é de uma gestão com seriedade, com as pessoas arregaçando as mangas, sem que os conselheiros fiquem indo atrás de conversa de desprestígio, de gente que acha que o conselho não faz nada. Cada gestão do GCMI sempre faz alguma coisa, sempre deixa a sua marca. Quem quiser reclamar tem que participar também. As pessoas podem e devem trazer demandas dos seus bairros e participar.
Jornal da 3ª Idade– Com a convivência que teve com os conselheiros, nas gestões anteriores, o que a senhora aponta como alerta para esse novo colegiado?
Maria Rosária Paolone– Tem conselheiro que não representa uma base, é ele sozinho. Conseguiu ser eleito, muito bem, mas agora tem que trabalhar, trazer informações, pertencer ao grupo. Se ainda não participa do Fórum da sua região deve se integrar a ele. Se não existe nada no seu bairro, tem que fundar, criar um trabalho. O que não pode é continuar é sendo ele e ele mesmo.
Jornal da 3ª Idade– De qual grupo a senhora participa?
Maria Rosária Paolone– Eu sou do Fórum Santana Tucuruvi, e do grupo de ginástica do CEE Alfredo Inácio da Trindade, no Jardim São Paulo. Também sou do grupo de voleibol de lá. E procuro estar sempre presente nos eventos dos grupos.
Jornal da 3ª Idade– Quais são as principais demandas dos idosos desses bairros que a senhora vai representar?
Maria Rosária Paolone– Temos muitas necessidades. Falta muita informação. Eu procuro sempre fazer essa ponte de levar o que está acontecendo, de dar informação sobre dos eventos, de chamar para as reuniões da Comissão do Idoso, na Câmara. E procuro incentivar bastante nessa área do Esporte. O idoso que faz esporte tem a cabeça melhor, é mais animado e está mais preparado fisicamente para o dia a dia. Temos que incentivar mais a participação no Esporte. E temos que cobrar que as informações não cheguem em cima da hora. O JOMI- Jogos Municipais dos Idosos de São Paulo está na boca de acontecer e não foi divulgado, ninguém sabe de nada. A gente as vezes não quer criticar, mas fica difícil, pois na verdade os idosos estão sendo prejudicados.
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