Maria Cristina Bôa Nova é candidata da Região Oeste para reeleição de Conselheira do GCMI

Maria Cristina Bôa Nova de 71 anos é nascida em Recife, mas virou “paulistana” por opção, há 40 anos. Foi aqui que casou, teve dois filhos, trabalhou e continua trabalhando, agora de forma voluntária. Mora no bairro de Perdizes.

Psicóloga de formação, trabalhou em instituições governamentais e não governamentais, junto a programas voltados para os direitos humanos e inclusão social de crianças, adolescentes, famílias e idosos.

Ela é atualmente conselheira do  GCMI- Grande Conselho Municipal do Idoso, terminando seu primeiro mandato em dezembro/2020. Está se candidatando para reeleição, nas eleição que no dia 5 de dezembro vai escolher novos conselheiros para o biênio 2020/2022.

Jornal da 3ª Idade – Por que a senhora resolveu candidatar-se novamente?

Maria Cristina Bôa Nova – Eu quero continuar, porque depois de ter aprendido nesses dois anos as diversas frentes e possibilidades eu percebo que agora posso colaborar melhor. Quero representar a população idosa dos diversos segmentos sociais desta cidade para que a longevidade aconteça com visibilidade e as devidas garantias de direitos, tendo atendidos seus anseios e necessidades. É por meio do Conselho que vivemos a democracia participativa, sendo permanente e crescente a busca por melhorias e ampliação na oferta de políticas e serviços de qualidade de vida para a população que envelhece.

Jornal da 3ª Idade –  Quais as questões que a senhora pretende debater, caso seja reeleita?

Maria Cristina Bôa Nova – O GCMI dispõe de valiosos documentos para orientar um plano de ação para o próximo biênio: 1. Relatório da Conferência Municipal do Idoso 2019: 2. Relatório do IDEA IDOSO Digital 2020; 3. Indicadores Sociodemográficos da População Idosa da Cidade de São Paulo, estudo realizado pela SMDHC, por meio de sua Coordenadoria de Políticas Públicas para a Pessoa Idosa. Podemos trabalhar com essas bússolas de forma legítima, representando as expectativas e necessidades dos idosos nesta cidade, além de correr atrás de demandas cotidianas.
Outro aspecto orientador que defendo para a promoção dos direitos da pessoa idosa é a vivência da intergeracionalidade, estratégia que deve estar presente desde a formação escolar, para assegurar uma cultura de promoção de direitos ao cidadão de qualquer idade. Envelhecer é um desafio contemporâneo. A cidade de São Paulo tem cerca de 1,9 milhões de idosos e estamos vivendo cada vez mais. Não raro encontramos idosos saudáveis e ativos com mais de 80 anos. Essa é a perspectiva que defendemos: que todos tenhamos o direito a uma senioridade digna, livre e ativa, tal como todo cidadão.