O Brasil possui mais de 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos e a expectativa é que em 2031 o número de idosos supere o de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, publicou o IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na quarta-feira dia 28 de novembro de 2019, no texto que acompanhou as Tábuas Completas de Mortalidade 2018.
A expectativa de vida ao nascer no Brasil subiu para 76,3 anos em 2018, quando em 2017, a expectativa de vida era de 76 anos, ou seja, aproximadamente três meses a menos do que no ano passado.
As mulheres mantiveram o padrão de ter uma expectativa de vida maior do que a dos homens. A expectativa de vida dos homens aumentou de 72,5 anos em 2017 para 72,8 anos em 2018, enquanto a das mulheres foi de 79,6 para 79,9 anos.
Santa Catarina continua sendo o Estado com a maior expectativa de vida ao nascer em nosso país. Na média entre homens e mulheres, os catarinenses nascidos em 2018 têm expectativa de viver até 79,7 anos. O Maranhão também ccontinua sendo o Estado com a pior condição, com 71,1 anos.
Quando se mede a expectativa de sobrevida aos 65 anos, é no Espírito Santo que aparece os maiores índices. Uma pessoa idosa que completasse 65 anos em 2018 no Espírito Santo teria a expectativa de vida de 20,4 anos. Considerando-se a diferença por sexo, a população idosa masculina capixaba viveria mais 18,4 anos e a feminina, 22,2 anos, segundo o IBGE.
Na outra ponta, os Estados com a pior expectativa devida aos 65 anos são Rondônia e Piauí. Na média entre homens e mulheres, uma pessoa que completasse 65 anos em 2018 em Rondônia teria expectativa de vida de mais 16,1 anos. As mulheres de Rondônia têm a pior expectativa de vida aos 65 anos no País, com mais 17,3 anos. Já entre os homens, a menor expectativa está no Piauí, com 14,7 anos.
As informações sobre a expectativa de vida do brasileiro são usadas como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.