

Fazer um trabalho bonito para os idosos da sua comunidade, prestigiando aqueles que ajudaram a construir a sua cidade, na maioria das vezes independe da presença de autoridades e de verbas oficiais. Precisa mesmo é de carinho, amor e muito respeito das lideranças que estão por perto.
Essa lição se repetiu mais vez lá longe, na pequena Amaturá, cidade do Interior do Amazonas, que acaba de realizar a sua IV Semana do Idoso, na sede da Associação dos Idosos os Guerreiro de Amaturá, coordenada por Evandro Lopes Nunes.
No Alto Solimões, com uma população de 11.332 habitantes, de acordo com a recente estimativa divulgada há 10 dias pelo IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, Amaturá distante mais de 1 mil quilômetros da capital Manaus procura anualmente prestigiar os seus cidadãos mais velhos.
Nós fazemos esse trabalho por amor porque acreditamos que os idosos já contribuíram muito com a cidade e com o Estado do Amazonas. Todas as pessoas envolvidas são voluntárias. Não temos nenhum apoio oficial. Nosso centro social, nossa sede foi construída com apoio das pessoas da comunidade. A Prefeitura não nos ajuda em nada, disse o presidente Evandro Lopes Nunes.
De acordo com historiadores locais, o nome ‘Amaturá’ provem da linguagem local onde índios, principalmente das etnias Cocama e Cambeba, chamavam um antigo cesto utilizado para carregar várias coisas, de Aturá, posteriormente a pronuncia foi modificada para Amaturá, segundo conta o Frei da ordem dos Capuchinhos Menores Henrique Sampalmiere em seu livro “Os Segredos da Selva”.