Violet Brown com 117 anos e 37 dias é a atual mulher mais velha do mundo

Violet Brown, conhecida como Tia V, com 117 anos e 37 dias, desde 15 de abril de 2017 a mulher mais velha do mundo. Foto: divulgação /Agência Supercentenários
Violet Brown, conhecida como Tia V, com 117 anos e 37 dias, desde 15 de abril  de 2017 a mulher mais velha do mundo. Foto: divulgação /Agência Supercentenários
Violet Brown, conhecida como Tia V, com 117 anos e 37 dias, desde 15 de abril de 2017 a mulher mais velha do mundo. Foto: divulgação /Agência Supercentenários

Desde o último sábado, 15 de abril de 2017, que a mulher mais velha do mundo passou a ser a jamaicana Violet Brown, conhecida como Tia V, com 117 anos e 37 dias.

Ela, que nasceu em 10 de março de 1900, tem outras particularidades de destaque: quando nasceu a Jamaica ainda fazia parte do Império Britânico, o que a torna a última súdita viva da Rainha Vitória, morta em 1901. Ela também é da mesma parte da ilha caribenha em que o campeão olímpico e homem mais veloz do mundo, Usain Bolt. Ela ainda convive com o filho Harold Fairweather, de 96 anos — a pessoa de mais idade a ter um dos pais vivos.

O Grupo de Pesquisa de Gerontologia de Los Angeles, que lista os supercentenários pelo mundo, registra apenas 43 pessoas com mais de 11 décadas de vida. Para cuidar da parente, a família Brown criou a Fundação Violet Mosse, que arrecada fundos para o bem-estar da Tia V.

A dieta jamaicana com refeições de pequenas porções e produtos orgânicos da região é apontada como uma das causas da longevidade da família.

“Ela gosta de peixe e de carne de carneiro. Às vezes, ela come pé de vaca”, contou o filho Fairweather. “Mas ela não come carne de porco ou frango”. Violet complementa a nutrição com batata-doce e frutas, em especial laranjas e mangas.

Italiana que morreu no sábado

A italiana Emma Morano, a última sobrevivente conhecida do século XIX na Europa, morreu no sábado, aos 117 anos, em sua residência em Verbania, no norte da Itália.

A idosa passou por duas guerras mundiais, 11 Papas, três reis e 12 presidentes. Emma Morano tinha uma genética privilegiada: sua mãe morreu aos 91 anos e algumas irmãs se tornaram centenárias. Mas ela também creditava sua longevidade a uma dieta alimentar peculiar.