Foto: Marcus Santos/USP Imagens/Agência BrasilFoto: Marcus Santos/USP Imagens/Agência Brasil
O que é o envelhecimento, como ele afeta a vida das pessoas e das populações e como cuidar dos idosos da família pode virar em breve disciplina escolar, como parte do currículo da educação básica.
O Projeto de Lei do Senado (PLS) 501/2015 de autoria do senador Omar Aziz (PSD-AM), que modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e determina que especialistas em gerontologia — profissionais graduados em Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, ou áreas afins que estudam o envelhecimento, — ensinem o conteúdo nas escolas, vai entrar na pauta.
Na justificativa do texto, o Senador Omar destacou as mudanças no perfil da população brasileira e lembrou que o número de idosos em idade produtiva é cada vez maior. Para o parlamentar, a escola pode ajudar a sociedade a aprender a lidar com a população idosa.
— A escola precisa ser chamada a colaborar na ação educativa das novas gerações para a compreensão das virtudes e vicissitudes da terceira idade, com vistas a permitir uma convivência intergeracional mais harmônica, em benefício de todos — afirmou.
Para Otto Alencar (PSB-BA), relator que deu parecer favorável à aprovação da proposta, o grande número de idosos é uma realidade no Brasil e exige ajustes em todas as políticas públicas, inclusive na educação.
— A escola é muito mais que o ambiente de transmissão do conhecimento científico e técnico. O aspecto de formação cultural, de preparo para o exercício da cidadania, é também uma de suas funções principais e o currículo deve expressar isso, em conformidade com as exigências sociais — ressaltou o parlamentar.
O projeto tramita em decisão terminativa na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).