S. Bernardo do Campo, SP, desfila com idosos no Bloco da Prevenção

Bloco da Prevenção de S.Bernardo do Campo, SP. Foto: divulgação
Bloco da Prevenção de S.Bernardo do Campo, SP. Foto: divulgação
Bloco da Prevenção de S.Bernardo do Campo, SP. Foto: divulgação

O Bloco da Prevenção, organizado há sete anos pelo Programa DST/Aids/Hepatites da Secretaria da Saúde, da Prefeitura de São Bernardo do Campo, desfila no próximo sábado, dia 30 de janeiro, a partir das 9 horas, pelas principais ruas da cidade da Grande São Paulo.

O bloco conta com a participação de técnicos, usuários do programa, trabalhadores da rede e agentes comunitários de saúde.

A bateria do Consultório na Rua vai dar o ritmo da folia com o objetivo de conscientizar sobre as doenças sexualmente transmissíveis, com informações sobre prevenção e a importância do teste rápido para detecção do HIV. Serão distribuídos materiais educativos e cerca de 80 mil preservativos.

Esse ano as equipes aproveitarão a mobilização para também entregar panfletos com orientações sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus

O grupo se concentra a partir das 9h na Rua Marechal Rondon (altura da Praça Lauro Gomes), com a saída marcada para as 10 horas. Os foliões vão percorrer a Rua Marechal Deodoro, até a Praça Santa Filomena.

Para o responsável pela prevenção do Programa Municipal de DST/Aids/Hepatites, Caio Westin, a intenção é que as ações de conscientização comecem antes do Carnaval.  “A mensagem que levamos é que o Carnaval é uma festa que deve ser aproveitada com consciência”, disse.

Aids em Idosos

É entre os idosos que o aumentou nos últimos anos o número de contaminados o vírus da Imunodeficiência Humana, o causador da AIDS.  Entre as pessoas mais velhas ainda predomina a falta de preservativo nas relações sexuais. E isso tem sido a causa da expansão da doença na terceira idade

A fragilidade do sistema imunológico em pessoas com mais de 60 anos dificulta o diagnóstico de infecção por HIV, vírus causador da aids. Isso ocorre por que, com o envelhecimento, algumas doenças tornam-se comuns. E os sintomas podem ser confundidos com os dessas outras infecções.

Tanto a pessoa idosa quanto os profissionais da saúde tendem a não pensar na aids e, muitas vezes, negligenciam a doença nessa faixa etária. E o diagnóstico tardio de aids permite o aparecimento de infecções cada vez mais graves e compromete a saúde mental (podendo causar até demência).