A médica geriatra Lilian Schafirovits, coordenadora do Ambulatório de Demências Avançadas do Hospital das Clínicas de São Paulo fazendo sua palestra sobre Demências Graves, em Paraisópolis. Fotos: UMPA médica geriatra Lilian Schafirovits, coordenadora do Ambulatório de Demências Avançadas do Hospital das Clínicas de São Paulo fazendo sua palestra sobre Demências Graves, em Paraisópolis. Fotos: UMP
Pela terceira vez, a Rede Solidária de Formação em Envelhecimento, que nasceu dentro do trabalho da Pastoral da Pessoa Idosa da Arquidiocese de São Paulo, com apoio do Ministério Público de São Paulo, esteve levando uma tarde de palestras e debates sobre a qualidade de vida dos idosos, na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul, na quarta-feira da semana passada, dia 10 de abril.
Em parceria com a União dos Moradores e do Comércio de Paraísopolis, presidida por Gilson Rodrigues, o encontro tratou sobre Demências Graves, com palestra ministrada pela médica geriatra Lilian Schafirovits, coordenadora do Ambulatório de Demências Avançadas do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O evento contou com a participação da Promotor de Justiça de Direitos Humanos da Capital, da área do idoso, do Ministério Público do Estado de São Paulo, Délton Esteves Pastore e da advogada Conceição Aparecida de Carvalho, coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa na Arquidiocese de São Paulo. Eles são os idealizadores da Rede Solidária de Formação em Envelhecimento.
O público que participou do encontro era formado pelos idosos que frequentam o Centro Dia do Idoso da Prefeitura de São Paulo, instalado na entrada da comunidade, de idosos que frequentam o grupo de caminhada de uma das UBS do bairro e moradores.
Paraisópolis
A comunidade de Paraisópolis é considerada uma cidade dentro da cidade de São Paulo. No Censo do IBGE de 2010 a população estava próxima dos 56 mil moradores em 16.827 domicílios. Naquela época, uma comparação com os demais municípios do Estado apontou que se fosse uma cidade, Paraisópolis seria a 114ª entre 645 cidades paulistas em população. Com uma população bastante flutuante, formada basicamente por migrantes nordestinos, em 2017 acredita-se que o total de moradores tenha tido um aumento significativo. As ONG que atuam no território trabalham com uma estimativa de cerca de 100 mil pessoas, sendo 10% de idosos e mais de 17.500 moradias.