A Rede Nossa São Paulo, que todo ano divulga uma pesquisa na véspera do aniversário da Capital sobre como os habitantes estão percebendo os serviços municipais, publicou na quinta-feira 20/1, os resultados da Viver em São Paulo.
Às vésperas do aniversário de 468 de São Paulo, a maioria dos paulistanos afirmou que se tivessem condições, mudariam de cidade. A vontade se manifestou maior entre as famílias com rendimento superior a cinco salários mínimos e entre pessoas com idade entre 35 e 44 anos. Os moradores da Zona Norte foram os que mais mostraram vontade de abandonar São Paulo.
O que mais agrada aos paulistanos ainda é a soma de oportunidades de trabalho, de atividades de lazer e a possibilidade de aquisição de produtos diversificados.
A violência, a criminalidade, o trânsitoe o barulho continuam sendo as maiores reclamações dos paulistanos.
A igreja continua sendo avaliada como a instituição que mais contribui para a melhora da qualidade de vida da cidade. No entanto, comparada a pesquisas anteriores, cresce a percepção de que nenhuma delas está contribuindo de fato.
A maioria dos paulistanos continua considerando a Prefeitura pouco ou nada transparente em relação à divulgação de informações sobre a gestão, metas e prestação de contas. Na comparação com 2019 há um aumento de 7 pontos percentuais na percepção de nada transparente.
A avaliação da atuação da Câmara dos Vereadores de São Paulo segue predominantemente negativa. Na pesquisa não há variações significativas na comparação com 2020.
Para praticamente três em cada dez paulistanos, os projetos de lei avançam na Câmara dos Vereadores devido às alianças político-partidárias.
Com o distanciamento do pleito de 2020,aumenta o número de paulistanos que não se recordam em quem votaram para vereador na última eleição, voltando ao patamar de 2019. A não lembrança é maior entre os mais velhos, os menos instruídos, aqueles com menor renda familiar e a classe DE.