
A Nutrição não é só para os ricos e sim para todos” disse a presidente do X Congresso de Nutrição Funcional Internacional, Valéria Paschoal, nutricionista da VP Consultoria Nutricional, que abriu o evento realizado em São Paulo, no período de 11 a 13 de setembro.
Na sua frase está embutida a grande preocupação da maioria dos profissionais da área que embora acreditem ser um segmento crescente no Brasil, temem ver a aplicação prática da prevenção e do tratamento de doenças restrito a um grupo seleto da sociedade, enquanto a maioria da população consome alimentos industrializados de pouca qualidade nutritiva.
A Nutrição Funcional é centrada no indivíduo e tem o poder de identificar os sinais e sintomas relacionados aos déficits ou superávits de nutrientes do organismo de cada pessoa. Revela hipersensibilidades alimentares avaliadas por meio de dietas e exames bioquímicos e se utiliza de rastreamento metabólico.
A especialidade contribui para a diminuição das doenças crônicas degenerativas não transmissíveis que provocam a maior parte dos casos de incapacidade e são a maior causa de uso dos serviços de saúde pública, como diabetes e hipertensão, entre outras.
Para vários nutricionistas que foram palestrantes no Congresso, os brasileiros estão se alimentando mais, mas não estão se nutrindo adequadamente e por isso cresce o aparecimento de doenças.
A orientação profissional é para cada pessoa comer em média 400 gramas entre frutas e verduras por dia, com cores diferentes. Está comprovado que cinco porções de frutas e legumes por dia reduz em 30% o risco do aparecimento de algum tipo de câncer. No sentido inverso, o baixo consumo de vegetais pode influenciar no aparecimento de células malignas.
A preocupação dos idosos em manter uma boa memória também foi um dos principais debates no Congresso que apontou alimentos indispensáveis para a boa comunicação dos neurônios que depende das boas gorduras que comemos.
O óleo de coco, a semente de chia, linhaça e o açaí são muito importantes para termos uma memória ativa e evitar o Parkinson e o Alzheimer. As amêndoas, os brócolis, associado à beterraba, inhame são considerados super alimentos para nosso cérebro.
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