O GCMI- Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo completa hoje 28 anos sem festa

Ex-presidentes do GCMI foram homenageados na solenidade dos 25 anos do GCMI, na Câmara Municipal de São Paulo. Foto: jornal3idade.com.br
Ex-presidentes do GCMI homenageados na solenidade dos 25 anos do GCMI, na Câmara Municipal de São Paulo. Foto: jornal3idade.com.br

O GCMI- Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo comemora hoje 28 anos de existência, sem qualquer tipo de festejo. Se já não caberia comemoração, por ser da cidade que já perdeu mais de  5 mil pessoas com mais de 60 anos para a Covid-19, também não tem muito clima, pois, vive um momento de muitas indefinições.

A atual gestão eleita em 2018 terminou seu mandato em 20 de agosto passado e prorrogou o mandato até novembro. A decisão, que não foi unânime, foi tomada em função da dificuldade de chamar os idosos para saírem de casa para a eleição, devido à pandemia. Ainda não divulgou para os Fóruns de Idosos da cidade como e quando será feita a próxima eleição, o que impede que eles comecem a preparar candidatos.

A tão esperada alteração da lei que regulamenta o conselho, que vinha sendo trabalhada há três gestões anteriores, foi assinada pelo Prefeito Bruno Covas, mas o caráter deliberativo, ficou para entrar em vigor só daqui a um ano. Isso está causando divergências de interpretações jurídicas.

O GCMI  não foi autorizado a usar parte do dinheiro do Fundo Municipal do Idoso para ajuda direta aos idosos como prevenção da Covid-19, no pico da quarentena. As ações realizadas pela Prefeitura, com alguns grupos de idosos foi feita diretamente pela Coordenadoria do Idoso, sem participação dos conselheiros. 

Para saber das necessidades que deverão ser trabalhadas para as próximas gestões, o Jornal da 3ª Idade começa a publicar, a partir de hoje, entrevistas com alguns dos ex-presidentes do GCMI, que continuam participando do movimento de idosos.

A primeira conversa foi com o ex-presidente Antônio Santos Almeida, que esteve a frente da gestão 2008-2009, depois de ser vice- presidente da gestão anterior. Ele é um dos líderes do Fórum do Cidadão Idoso Colegiado Leste, que congrega parte dos representantes de trabalhos com idosos da Região mais populosa da cidade. (leia)

O GCMI que a partir da posse da nova gestão já deverá começar a usar o nome de Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de São Paulo, previsto na nova lei, é o terceiro mais antigo entre as capitais brasileiras. Aracaju e Brasília foram criados em 1991 (veja os demais conselhos).

Ele foi criado pela Lei nº 11.242 de 24.09. 1992, na gestão da Prefeita Luiza Erundina.

A atual gestão, 2018-2020 foi a primeira a ter uma executiva composta somente por mulheres.

Primeira foto da executiva do GCMI 2018 reunida. Pela primeira vez só mulheres. Foto: jornal3idade.com.br