Novo índice de fragilidade melhora os resultados da assistência aos idosos

Rubens de Fraga Júnior é Especialista em geriatria e gerontologia. Professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Foto: divulgação
Rubens de Fraga Júnior é Especialista em geriatria e gerontologia. Professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Foto: divulgação

por Rubens de Fraga Júnior

Um novo índice de fragilidade, desenvolvido e validado pelo Registro de Idosos Australianos, foi criado para melhorar o atendimento a idosos. O projeto do índice de fragilidade foi liderado pelo Dr. Jyoti Khadka, que afirma ser a capacidade de medir a fragilidade em nível populacional.

“Este índice pode prever com precisão o risco de morte de um indivíduo e a probabilidade de que eles precisem de cuidados em instituições de longa permanencia para idosos”, disse o Dr. Khadka.

“Esta é uma informação extremamente importante porque a fragilidade pode ser tratada ou evitada. A identificação do risco permite o tratamento oportuno por meios relativamente simples, como dieta e exercícios físicos e mentais.”

“Por exemplo, um estudo publicado recentemente na revista Bone usou o índice para demonstrar como a fragilidade altera o risco de morte, limitação funcional e maior nível de cuidado aos idosos após uma fratura de quadril”, disse ele.

O índice de fragilidade foi desenvolvido usando dados históricos envolvendo mais de 900.000 australianos idosos. O processo por trás de seu desenvolvimento foi publicado no Medical Journal of Australia.