Nova Secretária Municipal de Direitos Humanos foi a primeira reunião do GCMI

1ª assembleia do GCMI da gestão 2018-2020 . Foto:jornal3idade.com.br
1ª assembleia do GCMI da gestão 2018-2020 . Presidente Marly Feitosa, Secretária Berenice Maria Giannella, e a coordenadora Sandra Crivella. Foto:jornal3idade.com.br

A procuradora do Estado Berenice Maria Giannella, que desde o começo de agosto é a nova Secretária da SMDHC- Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, esteve na terça-feira se apresentando na primeira assembleia da nova gestão, que vai comandar o GCMI- Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo, até 2020.

Ela, que foi presidente da Fundação Casa por 12 anos, nunca atuou com as questões do envelhecimento, mas na sua nova pasta será responsável pelas ações da Prefeitura, na política com os idosos, cujo gerenciamento direto está a cargo da coordenadora da Coordenadoria do Idoso, Sandra Gomes, que a acompanhava.

Numa breve entrevista ao Jornal da 3ª Idade, no começo da reunião, ela disse que ainda não conhece a verba que dispõe para investir no GCMI, não sabe nada sobre se o JOMI- Jogos Municipais dos Idoso poderão serão realizados até o final do ano e que ainda não se inteirou dos procedimentos da  Conferência Municipal do Idoso, que por enquanto está prevista para março de 2019.

Jornal da 3ª Idade – A senhora já atuou anteriormente na área da pessoa idosa?

Dra. Berenice Maria Giannella– Não. Eu já atuei na área de presídios e na área de Educação em Presídios, depois fui por 12 anos presidente da fundação Casa, na antiga Febem e fiquei um ano como Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Governo Federal, no Ministério dos Direitos Humanos.

Jornal da 3ª Idade – Qual a sua expectativa nesse novo trabalho?

Dra. Berenice Maria Giannella- Trabalhar com essa área é um desafio, porque todos os estudos mostram que cada vez mais vamos ter uma população idosa e o Brasil precisa pensar em políticas públicas para esse segmento. Temos que pensar desde as necessidades mínimas de instituições de longa permanência, de cuidados médicos necessários até a questão do envelhecimento ativo, se a gente pensar que vamos viver mais longamente.

Jornal da 3ª Idade – A senhora já teve tempo de estudar alguma coisa? De trazer alguma proposta?

Dra. Berenice Maria Giannella– Eu vim hoje aqui para a primeira reunião do conselho para dar as boas vindas e me colocar à disposição de todos. Quando estava na Secretaria Nacional, em Brasília, criamos dentro do Conselho Nacional da Criança um comitê com 47 adolescentes do Brasil inteiro, pensando exatamente nessa importância de as pessoas serem ouvidas. A minha vinda aqui é exatamente par mostrar a importância que eu vejo de o Conselho debater a política pública, muito mais do que discutir a atuação dos serviços. Que país que nós queremos é que temos que discutir. Nunca atuei nessa área, mas quero me colocar como parceira. O Conselho tem que atuar em conjunto com a Coordenadoria do Idoso. Eu sou uma pessoa informal e estou à disposição no gabinete.

Jornal da 3ª Idade – A senhora já sabe de quanto será o orçamento municipal destinado ao GCMI no próximo ano e quanto teremos para investir na Conferência Municipal?

Dra. Berenice Maria Giannella– Eu ainda também não sei, até porque parte desse orçamento está em outra secretaria, como o das instituições de longa permanência e outros serviços. (Nesse momento ela foi chamada para a mesa da abertura da assembleia e interrompemos a entrevista).

1ª Assembleia de apresentações e agendas futuras

A presidente do GCMI, Marly Feitosa fez a reapresentação dos novos conselheiros por região e conclamou todas as pessoas presentes a fazer um levantamento das demandas das suas regiões para que o Conselho se aproxime das necessidades dos distritos.