

Morreu ontem em São Paulo, o Maestro Martinho Lutero Galati de Oliveira, o criador da Rede Cultural Luther King e presidente da Abraco -Nova Associação Brasileira de Regentes de Coros.
Ele estava com 66 anos e há cerca de 15 dias lutava contra uma grave pneumonia começada depois que ele voltou de uma viagem para a Itália. Seu exame de coronavírus deu negativo. Ontem ele teve uma parada cardíaca.
Ele que foi diretor do Coral Paulistano do Theatro Municipal de São Paulo de 2013 a 2016 era um incentivador do trabalho de corais com idosos amadores. A Rede Cultural Luther King começou em fevereiro de 2018 o Coro Terça Maior, no salão da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, no bairro da aclimação, na Zona Sul da capital, em São Paulo, oferecendo oficinas de canto coral para os idosos.
O Maestro Maestro Martinho Lutero Galati de Oliveira foi também criador da Escola Nacional da Música de Moçambique (1978) e do Coro Cantosospeso, em Milão – Itália (1987). Foi coordenador do setor de Música Coral do Movimento Mário de Andrade, vencedor do Prêmio André Segovia de Regência de Santiago de Compostela, membro da direção do Fórum Coral Mundial, diretor artístico do Coral Paulistano Mário de Andrade do Theatro Municipal de São Paulo entre 2013 e 2016, criador dos projetos “Virada Coral”, “Canta São Paulo” e “SP Cidade Coral”.
Ao logo de mais de quatro décadas de carreira como maestro, tem em seu currículo a direção de diversos grupos musicais formados por coros e orquestras que se dedicam à pesquisa, à formação, à execução e à divulgação da literatura coral e orquestral de todos os tempos.
Uma suíte de música tradicional da tribo amazônica chamada Krahò, apresentada ao vivo pelo coral italiano Cantosospeso, dirigido por Martinho Lutero Galati de Oliveira, enquanto as imagens e vídeos gravados durante a viagem à vila de Krahò no verão de 2006 são exibidos em segundo plano.