Marina Helou, candidata da REDE, para Prefeitura de São Paulo respondeu o questionário do Jornal da 3ª Idade

Deputada Estadual Marina Helo, da REDE Sustentabilidade, quer mais investimento para o Programa Saúde da Família, nas UBS. Foto: divulgação
Deputada Estadual Marina Helo, da REDE Sustentabilidade, quer mais investimento para o Programa Saúde da Família, nas UBS. Foto: divulgação

A Deputada Estadual de São Paulo, Marina Helou, de 33 anos é a candidata à prefeitura de São Paulo pela Rede Sustentabilidade. Formada em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV), tem especialização em negócios e sustentabilidade pela Fundação Dom Cabral/Cambridge University.

Casada e mãe de duas crianças (o Martin e a Lara), sua candidatura tem dois segmentos mais proeminentes: o espaço feminino na política e o movimento antirracista. Seu candidato a vice é o ativista negro Marco Dipreto, do mesmo partido.

Moradora da Vila Beatriz, vizinha da Vila Madalena, na Zona Oeste da Capital, cresceu numa família da chamada classe média alta. Antes de entrar para a política, trabalhou na empresa de cosméticos Natura e desenvolveu trabalhos ligados ao meio ambiente, premiados internacionalmente. Seu Programa de Governo para São Paulo

Perguntas respondidas pela candidata Marina Helou

As perguntas do Jornal da 3ª Idade

No seu programa de governo para a Prefeitura de São Paulo existem projetos voltados para a população da terceira idade?

Marina Helou – Meu programa de governo tem uma seção inteira dedicada para a população da terceira idade, chama “Direito à cidade para os idosos”. Atualmente cerca de 15% da população do município é formada por idosos e esse grupo de pessoas merece atenção especial do poder público. Minhas propostas para a população idosa são:
(i) Reformular as estratégias dos Centros Dia, que hoje atendem com acolhimento, proteção e convivência a idosos semidependentes, cujas famílias não têm condições de prover esses cuidados durante o dia e incluir um trabalho humanístico com desenvolvimento de atividades lúdicas;
(ii) Reestruturar os Núcleos de Convivência para Idosos, com atividades voltadas para a interação com o território, com a comunidade e, em especial, com os jovens, buscando trocas de experiências, partilha de conhecimentos e construções coletivas;
(iii) Integrar às Unidades de Referência da Saúde do Idoso (URSI) práticas fitoterapêuticas e alternativas voltadas para cuidados com a alimentação, introdução de medicina natural, previstas no SUS, principalmente nas regiões periféricas;
(iv) Realizar um mapeamento dos centros de acolhimento e moradia geridos pelas organizações do terceiro setor, avaliando suas necessidades orçamentárias e estruturais, buscando encontrar, junto com a comunidade, soluções práticas de apoio e ampliação.
(v) Organizar, a partir da Secretaria de Segurança Urbana, fluxos de denúncia de violência os idosos, articulando o encaminhamento a partir de uma ação integrada com as diversas pastas do município;
(vi) Privilegiar o pedestre, garantindo segurança e condições adequadas de mobilidade e acessibilidade para todos, em especial para os segmentos mais vulneráveis — idosos, crianças e pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida.

Como a sua gestão pretende manter a participação do movimento organizado das pessoas idosas? 

Marina Helou – Eu considero que a participação das pessoas na construção das políticas públicas é fundamental e venho fazendo isso na minha atuação. Há inteligência na ação das pessoas, no conhecimento de sua própria realidade e na sua capacidade de atuar como sujeitos de transformação. É importante que a administração pública se encontre com seus cidadãos, por isso, valorizamos uma gestão que seja aberta, que ativamente busque a participação e que se antecipe em ser transparente de forma simples e direta. Com relação ao movimento das pessoas idosas não será diferente.
Pretendo manter diálogo constante com os diversos movimentos organizados na construção das políticas que dizem respeito às suas pautas e à população que esses movimentos representam. Para que a participação seja realmente efetiva é necessário levar em consideração as particularidades de cada um dos movimentos. Essa será a postura com relação à população idosa, dialogando com respeito e em formatos que sejam coerentes com as necessidades dessas pessoas.

As perguntas de lideranças dos idosos na Capital

Zona Leste

Jeane Silva – psicóloga e produtora cultural do Sarau Mais60 de São Miguel Paulista

JaneQuais as propostas que o seu programa de governo tem para fomentar as produções artísticas das pessoas idosas que não querem ser somente o público que assiste? 

Marina Helou – Como uma maneira de fomentar a cultura, trago no meu plano de governo a ideia de simplificar o acesso a editais e garantir a troca de conhecimento e experiência entre contemplados e interessados. Com isso, grupos e pessoas que buscam recursos para suas iniciativas culturais tenham mais facilidade para percorrer esse caminho do financiamento.
Além disso pretendo trazer uma nova visão para o fomento da cultura em São Paulo. Minha proposta é revisitar a estratégia de ampliação de fontes de recursos, avaliando o uso de instrumentos mais contemporâneos, como financiamento misto, além de prospecção de fundos internacionais de incentivo. Nesses casos, será possível colocar condições para que os financiadores de determinadas atividades culturais com forte potencial econômico financiem também outras iniciativas que não despertem o mesmo interesse do ponto de vista financeiro. Isso permitirá que setores da sociedade que historicamente têm menos acesso aos mecanismos de financiamento – inclusive a população idosa – tenham mais oportunidades de receber esses recursos.

JaneNo seu governo, como a Secretaria Municipal de Cultura poderá inserir os idosos, visto que não temos eventos específicos ou festivais onde exista o protagonismo da pessoa idosa? 

Marina Helou – Um dos pilares do meu plano de governo na área da cultura é a “Cidadania Cultural”. A ideia é assegurar a participação das pessoas que têm menos acesso às produções culturais na formulação das atividades, bem como em eventos promovidos pelo município, intensificando a inclusão e a relação com outras pastas. Para isso, vamos impulsionar projetos de fomento com arquitetura semelhante ao Programa de Fomento à Cultura da Periferia e efetivar o Programa Agentes Comunitários de Cultura, vinculado às Coprefeituras.
Além disso, vamos trabalhar por uma gestão participativa, ampliando e fortalecendo as ferramentas de cooperação e participação para a cogovernança de equipamentos culturais e processos de tomada de decisão, o que possibilitará a maior participação da população idosa.

Olavo de Almeida Soares – Conselheiro do GCMI- Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo, representante da Região Leste e um dos coordenadores do Fórum Regional do Direito da Pessoa Idosa de Ermelino Matarazzo e Ponte Rasa

Olavo – Existe no seu programa de governo algum projeto para a Subprefeitura de Ermelino Matarazzo? No seu governo nosso subdistrito deixará de ser  de passagem e receberá serviços para a população como SPDescomplica, FAB Lab Livre, Céu, Casa da Cultura, URSI, ILPI, Prontuário Eletrônico?

Marina Helou – Um elemento marcante de Ermelino Matarazzo é a falta de oportunidades de emprego, que faz com que a grande maioria dos moradores da região tenha que se deslocar para trabalhar em outros distritos. Há também uma carência de equipamentos públicos de educação, saúde e cultura, que acaba reforçando essa carência de postos de trabalho.
No entanto, trata-se de uma região com muito potencial, tendo em vista a existência de um campus da Universidade de São Paulo e a proximidade com o aeroporto de Guarulhos.
O ponto central do meu plano de governo é a descentralização da administração pública e do orçamento, com maior autonomia para as subprefeituras (que serão transformadas em coprefeituras), o que vai permitir justamente que as regiões menos favorecidas da cidade possam receber mais investimento público.
Ao mesmo tempo, vou estimular a participação dos moradores e associações no dia a dia das coprefeituras, para que possam decidir em conjunto quais são as necessidades mais urgentes de cada região e onde o orçamento público deve ser priorizado.

Olavo – No seu programa de governo está previsto a cobertura do terminal de ônibus junto à Estação do Metrô da Guilhermina/Esperança da linha Vermelha do Metrô, que hoje não oferece segurança e acessibilidade para os usuários?

Marina Helou – Meu plano de governo apresenta a proposta de inverter a lógica do transporte na cidade de São Paulo, passando a privilegiar o transporte público e a mobilidade ativa, em detrimento do transporte individual.
Com isso, ao invés de construir pontes e túneis, que são bons apenas para os carros, vamos investir no transporte público, para que ele seja confortável e rápido. Existe dinheiro para fazer essa escolha, é uma questão de prioridade. Isso inclui também melhores estruturas para os usuários do transporte público nos terminais e pontos de ônibus, como no caso do terminal Guilhermina Esperança.

Zona Centro

Maria Aparecida Ribeiro Costa – Conselheira e membro da atual executiva do GCMI- Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo, representante da Região Centro e uma das coordenadoras do Fórum Permanente de Políticas Públicas para as Pessoas Idosas da Região Centro.

Cida Costa – Existe no seu Programa de Governo algum projeto para atender a população idosa que vive na rua, visto que existem poucos Centros de Acolhida Especial para Idosos?

Marina Helou – No meu governo, pretendo requalificar os espaços, modelos de gestão e atendimento dos centros de acolhida, com uma rede completa de inclusão social por meio de parceiras e OSs, com o objetivo central de resgatar a dignidade de forma individualizada, mas com cooperação para criar redes de apoio.
Essa requalificação dos centros de acolhida levará em consideração as demandas e particularidades da população em situação de rua, que são amplas e complexas e precisam ser encaradas dessa forma. Pessoas idosas e que se encontrem em situação de rua têm demandas diferentes de outras pessoas, como por exemplo, maior necessidade de acompanhamento médico e de enfermeiros, acesso a medicamentos e prática de atividades físicas. Isso será levado em consideração, para proporcionar mais saúde e qualidade de vida para as pessoas que estão nessa situação.

Cida Costa – Temos poucas ILPI- Instituições de Longa Permanência para Idosos fragilizados, em toda cidade e, nenhuma na Região Central. Como seu governo pretende trabalhar essa necessidade?

Marina Helou – As Instituições de Longa Permanência para Idosos devem ficar próximas de onde as pessoas têm seus vínculos afetivos e familiares, tendo em vista a importância dessas relações na preservação da saúde e da qualidade de vida de qualquer pessoa. A lógica de retirar os albergues e instituições de longa permanência do centro e levá-las para bairros afastados é perversa, pois não leva em consideração essa necessidade de proximidade, além de afastar as pessoas das oportunidades de trabalho (no caso dos albergues).
Essa é uma prática que será revista na minha gestão, de modo que as instituições de longa permanência sejam instaladas no território da cidade de modo a acompanhar a distribuição da população, garantindo que a população idosa fique acolhida próxima da sua região e consiga manter os vínculos afetivos e familiares

Zona Centro

Maria Celina Rangel Andrade – socióloga, membro do Coletivo Envelhecer de São Paulo.

Celina – O movimento de idosos nos últimos anos entregou uma série de propostas para o Plano de Metas, que foram expurgados pela atual gestão. No seu programa de governo a participação dos idosos será respeitada? Temos como resgatar essas propostas?

Marina Helou – Eu acredito que a política deve ser feita com a participação direta das pessoas envolvidas e total transparência. Esse é um dos pilares da minha construção política e já venho incentivando diferentes formas de participação na minha atuação como deputada estadual.
Somente com a participação das pessoas conseguiremos construir políticas públicas que sejam de fato boas para todos. Com isso, os idosos serão estimulados a participar da minha gestão, inclusive recuperando as eventuais tentativas de participação em gestões anteriores que não foram bem aproveitadas.

Zona Norte

Cel Rubens Casado – Ex-presidente do Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo, representante da Região Norte e membro do Observatório de São Paulo.

Casado – No quadro da Proteção Social Básica, considerando os serviços dos Núcleos de Convivência de Idosos, a cargo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, atualmente, na Zona Norte somente 9 distritos possuem unidades. Entre os outros 9  que não têm NCI (Anhanguera, Casa Verde, Freguesia do Ó; Mandaqui, Santana, São Domingos, Tucuruvi, Vila Guilherme e Vila Medeiros) está Anhanguera, que também não têm leitos hospitalares e é o quarto distrito com menor expectativa de vida da cidade, com média de 58,87. Como a sua gestão pretende trabalhar esse problema de desigualdade de oportunidades para os idosos?

Marina Helou – Os fatores que determinam a qualidade de vida do cidadão estão no território e uma gestão centralizada possui muitas limitações quando precisa dar resposta às necessidades locais. A descentralização da administração pública é um dos pontos centrais no meu plano de governo. Essa descentralização vai ocorrer não somente do ponto de vista administrativo, com mais autonomia para as subprefeituras (que serão transformadas em coprefeituras) para resolver no território o máximo possível das demandas locais, mas também do ponto de vista orçamentário.
Tenho a proposta de descentralizar as políticas para priorização dos recursos orçamentários, dentro dos limites previstos, de modo a destinar mais recursos justamente para as áreas mais carentes da cidade.
Dessa forma, mais recursos serão destinados para as regiões que hoje apresentam os piores indicadores sociais, o que possibilitará a melhoria nos serviços públicos em distritos como o de Anhanguera, permitindo a redução da desigualdade territorial.

Zona Sul

Madalena Costalunga – Ex-conselheira do Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo, como representante da Região Sul e membro do Fórum do Cidadão Idoso da Capela do Socorro, Parelheiros e Santo Amaro.

Madalena– O que a sua gestão à frente da Prefeitura de São Paulo pretende oferecer para a terceira idade nos CDMs (Centro Desportivo Municipal), que na sua maioria encontram-se sucateados, sem programação específica para os 60+?

Marina Helou – A prática de atividade física é fonte de saúde, resgata a dignidade, reduz o stress e o sedentarismo, melhora a qualidade de vida dos idosos e propicia o encontro entre as pessoas. Esse será o olhar da minha gestão para o esporte.
Todo espaço público pode ser um equipamento de esporte recreativo e de lazer, desde que preparado com infraestrutura e logística necessárias. Essa é minha proposta: levar o esporte principalmente às regiões mais precárias, de forma integrada com a educação, a saúde, a assistência social e a acessibilidade.
Além disso, os centros esportivos municipais serão restaurados, de modo a garantir que a população tenha um espaço adequado e seguro para as atividades físicas, sobretudo no caso dos idosos, em que a boa manutenção dos equipamentos é essencial para evitar lesões.

Eunice Lopes Alves coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa da Paróquia São João Clímaco, na Região do Ipiranga e membro da Rede Solidária de Formação em Envelhecimento de São Paulo. 

Eunice (Nice) – Existe no seu Programa de Governo algum projeto para melhorar o atendimento aos idosos nas UBS, visto que o atendimento preferencial multiprofissional divulgado, somente é exercido em algumas unidades?

Marina Helou – Na área da saúde, acredito na necessidade de melhorar a atenção básica por meio do fortalecimento da Estratégia Saúde da Família, com mais ênfase aos agentes comunitários da saúde e do aprimoramento das estrutura das Unidades Básicas de Saúde. A atenção básica prestada pela Estratégia Saúde da Família, combinada com uma estrutura adequada das UBSs deve ser capaz de atender e resolver cerca de 80% dos problemas de saúde da população.
Essa minha proposta de melhorar a porta de entrada do sistema de saúde, vais possibilitar o melhor atendimento nas UBS, principalmente para a população idosa que é quem mais precisa desses serviços.

Zona Sul

Gasparina Alves da Costa Parussi Conselheira do GCMI- Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo, representante da Região Sul e uma das coordenadoras do Fórum do Cidadão Idoso do M´Boi Mirim.

Gasparina – No seu programa de governo existe algum trabalho direcionado para a Saúde do Idoso na Região do Capão Redondo? O PAI (Programa de Acompanhante de Idoso) é uma solicitação para UBS Jardim Caiçara há muito tempo.

Marina Helou – A minha proposta de fortalecer a porta de entrada do sistema de saúde (Estratégia Saúde da Família e UBSs), combinada com a descentralização do orçamento na cidade, vão possibilitar maior destinação de recursos para as regiões mais vulneráveis, como é o caso de Capão Redondo.
Por se tratar de um grupo vulnerável e que demanda mais atenção do poder público, os idosos receberão especial atenção nos serviços de saúde. O Programa de Acompanhante de Idoso é uma importante iniciativa para proporcionar cuidado aos idosos que estejam com fragilidade clínica, vulnerabilidade social ou em situação de isolamento. No entanto, infelizmente os serviços disponíveis atualmente não são suficientes e serão ampliados na minha gestão, principalmente para chegar na zona sul da cidade.

Gasparina – No seu programa de governo existe alguma ação sobre melhoria do transporte no Jardim Ângela? A Estação Metrô Hospital M’Boi Mirim, tinha sido programada para 2021.

Marina Helou – Meu plano de governo apresenta a proposta de inverter a lógica do transporte na cidade de São Paulo, passando a privilegiar o transporte público e a mobilidade ativa, em detrimento do transporte individual.
Com isso, ao invés de construir pontes e túneis, que são bons apenas para os carros, vamos investir no transporte público, para que ele seja confortável e rápido. Existe dinheiro para fazer essa escolha, é uma questão de prioridade. Pretendo melhorar a situação do transporte público em toda a cidade, mas principalmente nas regiões mais vulneráveis e que tem maior demanda por esse tipo de serviço.
No entanto, a construção de linhas de metrô é de responsabilidade do Estado, não da Prefeitura. Dentro da limitação que o cargo de prefeita me impõe com relação às estações de metrô, pretendo manter uma diálogo constante com o governador do Estado, para que a expansão das linhas de metrô na cidade possam ocorrer de forma mais rápida e as regiões que mais precisam de melhoria nos transportes sejam atendidas.

 Zona Oeste

Ariovaldo Guello contador aposentado, um dos coordenadores do Fórum da Pessoa Idosa de Pinheiros. 

Ariovaldo – Como seu programa de governo pretende trabalhar a questão da concentração do Carnaval na Zona Oeste, que tem provocado muito desconforto aos idosos.  Como fazer para que os foliões possam se divertir em São Paulo sem perturbar os moradores?

Marina Helou – O carnaval de rua é uma festa popular e um aspecto marcante da nossa cultura. Além disso, o crescimento dos eventos carnavalescos nos últimos anos na cidade trouxeram mais turistas para a São Paulo, movimentando a economia, gerando emprego e trazendo mais recursos.
No entanto, a festa deve respeitar o direito de quem não quer participar dela. A prefeitura deve ser rigorosa com relação aos locais dos blocos, de modo a evitar concentração muito grande de pessoas em locais que não comportem tal aglomeração e, sobretudo, com relação ao horário de dispersão dos foliões, para não atrapalhar os moradores.
Além disso, a prefeitura deve investir na festa e proporcionar a infraestrutura adequada, com banheiros em quantidade suficiente, segurança e sinalização, para minimizar os impactos sofridos pelos moradores das regiões que recebem esses eventos.