Quais estratégias a sociedade, as famílias, os governos, os nutricionistas, os profissionais da saúde, da gastronomia, da produção rural e da indústria de alimentos precisam conhecer para ultrapassar os desafios que a longevidade impõe?
O que a ciência da nutrição traz de novidade para contribuir para o envelhecimento saudável e o bem-estar dos idosos?
Estas serão algumas das questões que permearão os debates
Estas serão algumas das questões que permearão os debates do XV Congresso Internacional de Nutrição Funcional, organizado pela VP Centro de Nutrição Funcional, que terá como slogan “Você + longe na Melhor Idade”.
Durante o Congresso haverá palestra de pesquisadores sobre Nutrição Clínica, Nutrição Esportiva, Gastronomia Funcional, Espaço da Sociobiodiversidade e Feira de Expositores. O evento acontece de 12 a 14 de setembro no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
Para a Nutricionista Valéria Paschoal, da VP – Centro de Nutrição Funcional, presidente do Congresso, o profissional nutricionista deve olhar para o mercado que está aberto pela longevidade das pessoas.
Isso pode aumentar demais o mercado de trabalho dos nutricionistas, que podem incentivar os longevos para atividades envolvendo viagens, passando as interatividades da nutrição, incentivá-los a voltar a cozinhar, com alimentos promotores de saúde e de bem-estar, retomar o contato com a terra e plantar. Eles podem ser atores de motivação a outras pessoas, nas suas mídias sociais, motivar a ter uma vida muita mais interativa, saudável, participativa, formando grupos de convivência. Se o nutricionista não incorporar essas estratégias fundamentais na sua atuação profissional abrirá lacunas para que outros profissionais, não nutricionistas, atuem por eles. Esse novo olhar do profissional da nutrição deve ser no sentido de atuar como empreendedor, melhorar sua performance na gestão profissional e na vida e contribuir para que esses pacientes longevos tenham saúde e vivam felizes com mais longevidade, disse a Dra Valéria Paschoal.
Os tipos de alimentos os tipos de solo que podem produzir alimentos melhores para contribuir para a longevidade, também serão temas de debates no evento.
Uma vida longa com energia vital também está ligada a alimentos plantados em solo também longevo com sua microbiota preservada, mantendo suas boas bactérias. Os agrotóxicos destroem a microbiota do solo e isso interfere na microbiota intestinal humana. Além disso, os estudos científicos mostram os efeitos nefastos dos agrotóxicos na saúde humana, como o aumento na incidência de diversos tipos de câncer, de doenças crônicas degenerativas (como Alzheimer e Parkinson) e redução da fertilidade.