A cidade de Itanhaém, no Litoral Sul de São Paulo, está oferecendo o projeto Teclando na Terceira Idade especialmente desenvolvido para os pais de alunos do Centro de Orientação aos Deficientes de Itanhaém (CODI).
Eles aprendem o manuseio da tecnologia de uma forma prática e dinâmica para iniciantes- como ligar e desligar um monitor, uso do Word e navegação na internet- enquanto aguardam o término das atividades realizadas pelos filhos no Centro.
Os pais aprendem técnicas de como manipular o computador em casa para promover a independência nas ações, conta professor Nivaldo Fernandes, de 60 anos.
O projeto de inclusão digital começou em meados de 2016, quando a instituição recebeu notebooks por meio de um projeto enviado ao Itaú Social, contemplados com doze equipamentos. Antes, a proposta estreou com os alunos do Centro, que aprenderam o significado das palavras e os mistérios da matemática em jogos e aplicativos instalados nos computadores. Mais tarde, os pais receberam o convite para também aprenderem a lidar com o universo virtual.
Com a informática trabalhamos nos usuários a alfabetização e formas de capacitá-los para o mercado de trabalho. Com os pais, procuramos a independência na rede para que eles executem tarefas simples do dia a dia, como pagar uma conta pela internet. Nosso objetivo é promover a inclusão digital, conta a técnica de instituição, Maria Luiza Sceeffer Zwarg.
O CODI existe há 27 anos e atende cerca de 100 pessoas com deficiência, de 15 a 91 anos. Promove um trabalho de integração social, de produção em conjunto, oficinas de criatividade e de geração de renda. Uma das mais populares é a oficina de serigrafia – em que jovens e adultos conhecem uma nova profissão e aprendem técnicas de como pintar camisetas e tecidos.
O CODI funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 16 horas, na Rua Olavo Pesoti, 158, Jardim Suarão.