Feira para geração de renda de idosos será a cada três meses em S.Paulo

A 1ª Feira da Cidadania da Pessoa Idosa de São Paulo realizada na Praça do Patriarca, no Centro . Foto: Jornal da 3ª Idade
A 1ª Feira da Cidadania da Pessoa Idosa de São Paulo realizada na Praça do Patriarca, no Centro . Foto: Jornal da 3ª Idade
A 1ª Feira da Cidadania da Pessoa Idosa de São Paulo realizada na Praça do Patriarca, no Centro . Foto: Jornal da 3ª Idade

A Feira da Cidadania da Pessoa Idosa de São Paulo, para comercializar produtos feitos por idosos de programas sociais, vai ganhar um calendário permanente, com previsão de realizá-la a cada três meses. Essa foi a boa notícia confirmada pelo subprefeito, da Subprefeitura da Sé, Gilmar Tadeu Ribeiro Alves, em conversa com o Jornal da 3ª Idade, no segundo dia de realização da Feira.

Fizemos aqui um primeiro teste para saber se ela seria bem recebida, tanto pelos que estão dispostos a organizá-la, como pela população que frequenta o entorno. O resultado foi muito positivo e podemos começar a realizar um calendário que a contemple a cada três meses, para que todos possam se organizar, disse o Subprefeito da Sé.

A Feira da Cidadania da Pessoa Idosa de São Paulo foi a primeira atividade do Fórum Permanente de Políticas Públicas para Pessoa Idosa da Região Central, instalado em dezembro do ano passado. Ambas as iniciativas nasceram no Seminário Intersetorial de Políticas para os Idosos no Centro, realizado em outubro de 2015, com a participação de vários órgãos e entidades da Região Centro e apoio do Jornal da 3ª Idade.

Barraca do GARMIC- Grupo de Articulação para Moradia do Idoso na Capital, que vendia artesanato. Foto: Jornal da 3ª Idade
Barraca do GARMIC- Grupo de Articulação para Moradia do Idoso na Capital, que vendia artesanato. Foto: Jornal da 3ª Idade

Além das barracas, essa 1ª Feira contou com rápidas apresentações culturais e algumas atividades físicas que chamaram a atenção dos que passavam pelo entorno.

Eu acho muito bacana essas coisas que fazem para os idosos, minha avó não sai de casa com medo de ter de gastar dinheiro. Se for acontecer sempre, eu vou trazer ela para conhecer, disse Maria Angélica, de 23 anos, balconista de uma loja da Rua Direita, que dedicou alguns minutos da sua hora de almoço para observar o coral dos idosos.

Na minha igreja (em Pedreira) a gente pediu para fazer um trabalho assim de geração de renda para os idosos, mas ninguém quis. Tem tanta idosa que sabe fazer cada trabalho lindo, de crochê, de tricô, de bordado, coisas do nosso tempo, que pode servir para ganhar um extra. Além do mais é muito bonito, disse Ana Cleide, de 64 anos.

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