idosos nos EUA. Foto: divulgaçãoWilliam H. Frey é um demógrafo reconhecido internacionalmente, por sua pesquisa sobre as populações urbanas e sua experiência no Censo dos EUA. Na reportagem do NYTimes ele afirma: “Estamos nos movendo para um país muito diferente deste século. É a ponta do iceberg.”
Para surpresa dos que sempre acham que tudo nos Estados Unidos é sempre bem melhor, especialistas em envelhecimento daquele país alertam que os Estados Unidos não estão preparados para lidar com tão grande número de idosos, especialmente porque a expectativa de vida dos idosos continua a aumentar.
Uma reportagem publicada no Jornal New York Times, no último dia 21 de janeiro, assinada pela jornalista Sabrina Tavernise, que já foi correspondente daquele periódico na Rússia, no Líbano e no Iraque conta sobre o aumento do grupo de centenários nos Estados Unidos.
Em 1980 os norte-americanos com 100 anos ou mais somavam cerca de 15 mil em todo país. Na virada no milênio, no final do ano 2000 eles eram pouco mais de 50 mil. No final de 2014 o relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças afirmava já contarem 72.197 pessoas vivendo no país com 100 anos.
As mulheres, que geralmente vivem mais que os homens, representaram a esmagadora maioria dos centenários em 2014: mais de 80 por cento.
Entre os grupos raciais e étnicos, centenários latino-americanos tiveram a taxa de mortalidade mais baixa, de 22,3 por 100 pessoas, em comparação com 39,3 por 100 brancos e 28,6 por 100 negros.
As taxas de mortalidade da doença de Alzheimer, hipertensão aumentaram 2014.
As taxas de mortalidade por influenza e pneumonia, por acidente vascular cerebral e doença cardíaca caíram.
Mesmo assim, a doença cardíaca manteve-se a principal causa de morte de centenários em 2014.