Edvaldo Ferreira dos Santos foi o mais votado da ZL para o GCMI 2016-2018

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Edvaldo Ferreira Alves, conselheiro do GCMI, pela Zona Leste. Foto: Jornal da 3a Idade
Edvaldo Ferreira Alves, conselheiro do GCMI, pela Zona Leste. Foto: Jornal da 3a Idade

O aposentado Edvaldo Ferreira dos Santos foi o candidato mais votado da Zona Leste da cidade, com apoio da Cidade Tiradentes aonde mora e tem a sua mais presente atuação, para conselheiro do Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo.

Ele que está na executiva  é casado há 45 anos com Jaildes, que sempre o acompanha nos eventos, tem 77 anos de idade, quatro filhos que lhe deram cinco netos.

Edvaldo, como é chamado, é também presidente e fundador da ONG CIATI-Centro de Integração dos Amigos da Terceira Idade de Cidade Tiradentes.

Jornal da 3ª Idade– Qual a sua principal luta em benefício dos idosos, do seu pedaço da cidade?

Edvaldo Ferreira dos Santos– Serviço no território. Os idosos precisam ficar sabendo o que existe no seu território para participar. Esse trabalho tem que ser feito junto com o poder público, que aceita as reivindicações, quando existe mobilização e cobrança.

Jornal da 3ª Idade– Como senhor, que já participou de duas gestões anteriores como conselheiro, que esteve presente em todas as conferências estaduais e nas duas últimas nacionais, pretende trabalhar nessa nova gestão do GCMI a representação dessa parte da cidade?

Edvaldo Ferreira dos Santos– Nós temos uma grande carência de informação nas diversas regiões de São Paulo, sobre o papel do Conselho Municipal do Idoso e como ele pode ajudar a reivindicar direitos. A mostra disso é a dificuldade que a gente na hora de fazer a eleição para os novos conselheiros.

Jornal da 3ª Idade– O que é preciso fazer de imediato?

Edvaldo Ferreira dos Santos– O primeiro passo é o conselheiro trabalhar junto aos idosos explicando o que existe de serviços públicos no seu território. O poder só vai cuidar se tiver exigência, senão ele fica omisso.

Jornal da 3ª Idade– Entre as muitas necessidades, o que o senhor gostaria de ver realizado até 2018, para deixar como legado dessa gestão?

Edvaldo Ferreira dos Santos- Curso de capacitação no atendimento aos idosos nos vários serviços públicos e em especial nos CEUS. Os CEUS que na época de criados foram uma grande esperança de abertura de espaço de discussão e programação cultural para as comunidades, se transformaram em clube fechado para poucos. Não tem cabimento você ter um belo equipamento na comunidade com a programação determinada por uma Secretaria e disponível apenas para poucos. Hoje o poder público fixa metas para a comunidade cumprir. Deve ser o contrário. A comunidade é que deve definir como utilizar aquele equipamento. A alegação dos CEUS é que não tem funcionários para ampliar o trabalho com os idosos e que por isso tem que trabalhar só com os cadastrados. O Conselho então deve exigir a contratação de mais funcionários. Essas são algumas das bandeiras que pretendo trabalhar.

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