
Entrevista com Elisabeth Toledo de Lima, presidente do CEI-AL, Conselho Estadual do Idoso de Alagoas, na série Conselhos e Fóruns Estaduais na Covid-19
Alagoas registrou o primeiro caso da Covid-19, no dia 8 de março, de um homem de 42 anos de Maceió, que tinha voltado dias antes da Itália. O Estado começa a última semana de agosto com mais de 75 mil pessoas contaminadas e 1820 óbitos.
Para saber como o CEI-AL, Conselho Estadual do Idoso de Alagoas está funcionando neste período de pandemia, o Jornal da 3ª Idade entrevistou a sua presidente, a assistente social Elisabeth Toledo de Lima, representante governamental da SESAU – Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas.
Jornal da 3ª Idade – O Conselho Estadual do Idoso de Alagoas está conseguindo manter suas atividades desde que começou a pandemia?
Elisabeth Toledo de Lima- presidente do CEI-AL – Tivemos sérios problemas de estrutura física, devido à precariedade das salas que o CEI está sediado, que é cedida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. Até fevereiro tínhamos também problemas de material de consumo. Quando em março foi decretada a quarentena, a Secretaria fechou as portas. Tentamos fazer reuniões online, mas tivemos muitas dificuldades, porque a maioria dos nossos conselheiros não têm acesso a essas mídias de webconferência, tipo Zoom, Meet e outras. Por conta disso ficou difícil realizar mensalmente as reuniões. No entanto, conseguimos fazer algumas e tomar decisões importantes, mas sem uma agenda rigorosa, de maneira mais esporádica. As atividades que tínhamos programado para esse período do ano, como visitas aos conselhos municipais para a reativação dos desativados e sensibilização para os que ainda não foram criados, ficaram impossibilitadas de serem realizadas.
Jornal da 3ª Idade – No começo da quarentena vocês conseguiram produzir alguma orientação para os conselhos municipais?
