

A presidente do CEI-SP- Conselho Estadual do Idoso de São Paulo, a professora Vera Luzia do Nascimento Fritz, a conselheira que representa no GCMI- Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo, o Programa da Terceira Idade da Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo, a professora Dineia Cardoso e a conselheira que representa no GCMI a Região Centro da Capital, a assistente social Maria Aparecida Costa, participaram como convidadas do XV Congresso Internacional de Nutrição Funcional, que de 12 a 14 de setembro debateu o tema Longevidade.
Promovido pela VP – Centro de Nutrição Funcional, escola de especialização que tem 15 mil nutricionistas associados, formados em 20 anos de existência, o congresso teve como slogan “Você + longe na Melhor Idade” e debateu com mais de 3 mil participantes de todo o Brasil, além dos participantes estrangeiros, como fazer da alimentação diária uma ferramenta saborosa de prevenção, que pode abastecer de nutrientes necessários cada faixa de idade, prevenindo doenças e eliminado os excessos de remédios.

A proposta do convite, intermediada pelo Jornal da 3a idade, teve como intenção abrir a possibilidade de levar para os conselhos e os fóruns da pessoa idosa de São Paulo o debate da importãncia dos idosos prestarem mais a atenção na sua alimentação.
Precisamos comer a comida que potencialmente estraga. Quanto mais conservante e mais protetor tiver nesse alimento, para não estragar, mais prejuízo ele vai dar para a saúde. O novo é o resgate da cultura de cozinhar e de comer uma comida que dá prazer, que estimula a papila gustativa. Isso no idoso é muito importante porque existe uma redução na percepção do sabor. É por isso que muitos idosos consomem os temperos prontos, porque querem comer o sal ou muito açúcar. Essa alimentação contribui com patologias da terceira idade, que não precisam existir. Na infância tivemos aumento de casos de autismo e nas pessoas de 40 anos, que ainda nem são idosos, aumento dos casos de Alzheimer e Parkinson. Onde está esse gatilho? Nós sabemos hoje que as escolhas alimentares estão relacionadas a inflamação de baixo grau. A alimentação adequada pode garantir a manutenção da estrutura orgânica, do músculo, da estrutura óssea e também a parte cognitiva, disse a Dra. Natália Marques, coordenadora da programação científica do XV Congresso Internacional de Nutrição Funcional.