

Começou, em Brasília, a 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa.
A abertura oficial foi na noite de ontem, domingo 24 de abril, nas dependências do Centro Internacional de Convenções do Brasil, numa das áreas mais nobres da Capital do país.
Desta vez teve uma cerimônia inicial muito diferente, das três conferências para idosos anteriores e foi chamada de Conferências Nacionais de Direitos Humanos, por realizar de forma simultânea a abertura das quatro conferências que estão sendo realizadas no mesmo espaço, de 24 a 27 de abril: a 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa; a 10ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; a 3ª Conferência de Políticas Públicas de Direitos Humanos de LGBT e a 4ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

São esperadas, entre delegados, palestrantes e observadores mais de 7 mil pessoas de todos os Estados, como participantes de todas as conferências. Elas serão realizadas até o final da próxima quarta-feira, quando então será aberta a Conferência Nacional dos Direitos Humanos, com delegados de todos os segmentos das outras conferências.
Como sempre ocorre em eventos dessa natureza, a abertura teve uma parte cultural, mas o maior tempo foi dedicado aos discursos dos representantes das conferências e autoridades governamentais das respectivas áreas.
O discurso maior foi feito pelo secretário especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili, que afirmou que apesar do momento político que o país vive, os resultados obtidos com as conferências servirão para programar as ações das políticas públicas nos próximos anos, independente de governos e partidos.
Os direitos humanos não são de um partido ou de uma figura, não são de um grupo ou de outro, os direitos humanos são um compromisso de estado, republicano, em que sociedade e governantes acordam respeitar e promover os direitos de todas e todos sem distinção, até que se equiparem, até que estejamos em uma sociedade verdadeiramente igualitária, afirmou o secretário.
