Voleibol Adaptado, no torneio da Superliga,da CBVA (Confederação Brasileira de Voleibol Adaptado) em São José dos Campos. Foto: Claudio Vieira/PMSJCVoleibol Adaptado, no torneio da Superliga, da CBVA (Confederação Brasileira de Voleibol Adaptado) em São José dos Campos. Foto: Claudio Vieira/PMSJC
No último sábado, 20 de julho, times de voleibol adaptado, com idades entre 47 e mais de 70 anos, competiram no Ginásio Delmar Buffulinna, na região sul da cidade de São José dos Campos, no Vale do Paraíba Paulista, no torneio da Superliga.
Esse torneio é realizado pela CBVA – Confederação Brasileira de Voleibol Adaptado, que até outubro disputará jogos da fase regional, sediada pela Prefeitura de São José dos Campos, por meio da Secretaria de Esporte e Qualidade de Vida. Nesta fase de classificação, participam 12 cidades do Vale do Paraíba e Litoral Norte, representadas por 44 equipes masculinas e femininas. Após esta etapa, as melhores equipes se classificam para as fases estadual e nacional.
Os atletas de São José dos Campos estão divididos em cinco categorias: 47+ feminino (48 a 59 anos); 59+ feminino (60 a 69 anos); 69+ feminino (70 anos em diante); 59+ masculino (60 a 69 anos); e 69+ masculino (70 anos em diante).
José Geraldo de Castro, 69 anos, da categoria 69+, que jogou basquete por 25 anos, teve a oportunidade de representar o Brasil nas Olimpíadas do México em 1968, ficando em quarto lugar, morador de São José há mais de quatro décadas defende a continuidade do esporte como manutenção da qualidade de vida: “O vôlei adaptado é uma oportunidade saudável para as pessoas com mais idade. Todos se reúnem para treinar, convivem em harmonia, Faz bem para o corpo e para a mente”.
Na equipe feminina, categoria 59+, Bárbara Krause Campos, 65 anos, aderiu ao voleibol para melhorar a saúde: “Fiquei sabendo do vôlei adaptado na Casa do Idoso Sul, um professor de lá me indicou. Como eu tinha problemas na coluna, achei que não pudesse jogar, mas tentei e foi a melhor coisa. As dores acabaram porque o esporte fortaleceu a musculatura, além da convivência que faz muito bem”.