
A ABP- Associação Brasil Parkinson vai realizar no sábado, dia 8 de abril, na sua sede, na Av. Bosque da Saúde, 1155, na Zona Sul da capital, em São Paulo, um evento comemorativo do Dia Internacional da Doença de Parkinson.
A festividade esse ano terá uma celebração destacada já que em 2017 é lembrado que foi há 200 anos que se registrou a primeira aparição da doença.
Para o presidente da ABP, o advogado Samuel Grossmann a existência de um dia especial visa esclarecer as condições da doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida.
A data– No Brasil o Dia Nacional da Doença de Parkinson é o 4 de abril. Os demais países festejam em 11 de abril o Dia Internacional da Doença de Parkinson. Essa data foi estabelecida pela ONU, em 1998, em homenagem à data do aniversário de nascimento do médico inglês James Parkinson, que descreveu cientificamente a doença pela primeira vez em 1817. Em ambas as datas, os eventos têm o objetivo de esclarecer a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida.
A doença – O nome Doença de Parkinson foi sugerido pelo neurologista francês Jean-Martin Charcot, que deu continuidade ao trabalho de James Parkinson. A doença de Parkinson é a segunda doença neurológica mais frequente entre os idosos. Ela fica atrás somente da doença de Alzheimer. O número de acometidos pela doença é crescente com o envelhecimento da população, mas ela pode ocorrer em qualquer idade e ambos os sexos.
Ela vem sendo mais frequentemente diagnosticada entre 50 e 70 anos, mais entre os homens. Estima-se que cerca de 10% dos casos ocorram em pessoas abaixo dos 40 anos, desmitificando que é uma doença restrita às pessoas na terceira idade.
Os sintomas são diversos e cada paciente apresenta uma gama peculiar de alterações com intensidade e progressão variáveis. A doença se comporta normalmente como uma afecção crônica e lentamente progressiva, com dificuldades evoluindo ao longo de anos. No começo os sintomas são sutis e o diagnóstico mais difícil (principalmente para o médico não especialista), como o tempo as alterações ficam mais evidentes.
Na doença de Parkinson os sintomas motores são mais evidentes, diferente do Alzheimer, onde os sintomas intelectuais são muito perceptíveis, como os esquecimentos, por exemplo. Estima-se que existam 4 milhões de pessoas no mundo já diagnosticadas. A prevalência estimada (total de casos em uma população em um determinado período) é de 100 a 200 casos por 200 mil habitantes.
No Brasil, existem poucas estatísticas, mas estima-se que mais de 200 mil pessoas desenvolvam a doença.
Programação das COMEMORAÇÕES DO DIA INTERNACIONAL DA DOENÇA DE PARKINSON
Horário |
P R O G R A M A Ç Ã O |
Responsável |
10h |
Abertura |
Dr. Samuel Grossmann – Presidente |
10h10 |
Palestra “Os 200 anos da Doença de Parkinson: o que o passado nos ensina para o futuro do tratamento da doença?” |
Dr. Henrique Ballalai Ferraz Médico Neurologista UNIFESP, Hospital SP |
11h |
Intervalo e Sorteio de Prêmios |
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11h20 |
Apresentação das Especialidades ABP: Fisioterapia, Fonoaudiologia, Odontologia, Psicologia, Educação Física, Massoterapia e Origami. |
Coordenação Dra. Clara Nakagawa (Erika Okamoto, Giovana Diaféria, Maria do Socorro O. Sousa, Maristela Favaro, José Luis Assis, Kátia Tanaka, Akira Kamatani e Roberto Itai) |
12h30 |
Intervalo para Almoço e Sorteio de Prêmios |
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13h30 |
Apresentação da Dança Sênior ABP |
Dra. Clara Nakagawa e Erica Tardelli |
14h |
Intervalo e Sorteio de Prêmios |
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14h05 |
Apresentação do Coral ABP |
Regência Denise Castilho de Oliveira e Teclado Denise Divenuto |
14h35 |
Visita à Exposição dos Trabalhos da Oficina de Artes Adelaide Araujo (Pintura e Artesanato) |
Lucy Araujo e Dalva Brandão |
15h |
Encerramento |
Dr. Samuel Grossmann e Drª Clara Nakagawa |