
A ABP- Associação Brasil Parkinson vai realizar no sábado, dia 7 de abril de 2018, na sua sede, na Av. Bosque da Saúde, 1155, na Zona Sul da capital, em São Paulo, um evento comemorativo do Dia Internacional da Doença de Parkinson.
A programação que está sendo coordenada pela Dra. Clara Nakagawa, psicóloga, gerontóloga, que é a vice-presidente da ABP, terá palestras, apresentação de Dança Senior , exposição de pinturas e artesanatos confeccionados por pacientes. Haverá também um lanche e será cobrada a contribuição solidaria de R$10,00.
A data– No Brasil o Dia Nacional da Doença de Parkinson é o 4 de abril. Os demais países festejam em 11 de abril o Dia Internacional da Doença de Parkinson. Essa data foi estabelecida pela ONU, em 1998, em homenagem à data do aniversário de nascimento do médico inglês James Parkinson, que descreveu cientificamente a doença pela primeira vez em 1817. Em ambas as datas, os eventos têm o objetivo de esclarecer a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida.
A doença – O nome Doença de Parkinson foi sugerido pelo neurologista francês Jean-Martin Charcot, que deu continuidade ao trabalho de James Parkinson. A doença de Parkinson é a segunda doença neurológica mais frequente entre os idosos. Ela fica atrás somente da doença de Alzheimer. O número de acometidos pela doença é crescente com o envelhecimento da população, mas ela pode ocorrer em qualquer idade e ambos os sexos.
Ela vem sendo mais frequentemente diagnosticada entre 50 e 70 anos, mais entre os homens. Estima-se que cerca de 10% dos casos ocorram em pessoas abaixo dos 40 anos, desmitificando que é uma doença restrita às pessoas na terceira idade.
Os sintomas são diversos e cada paciente apresenta uma gama peculiar de alterações com intensidade e progressão variáveis. A doença se comporta normalmente como uma afecção crônica e lentamente progressiva, com dificuldades evoluindo ao longo de anos. No começo os sintomas são sutis e o diagnóstico mais difícil (principalmente para o médico não especialista), como o tempo as alterações ficam mais evidentes.
Na doença de Parkinson os sintomas motores são mais evidentes, diferente do Alzheimer, onde os sintomas intelectuais são muito perceptíveis, como os esquecimentos, por exemplo. Estima-se que existam 4 milhões de pessoas no mundo já diagnosticadas. A prevalência estimada (total de casos em uma população em um determinado período) é de 100 a 200 casos por 200 mil habitantes.
No Brasil, existem poucas estatísticas, mas estima-se que mais de 200 mil pessoas desenvolvam a doença.
Programação
10h Abertura Dr. Samuel Grossmann – Presidente
10h10 Palestra “Avanços nos Conhecimentos sobre a Causa da Doença de Parkinson e Perspectivas de Tratamento” Dr. Egberto Reis Barbosa – Livre Docente do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da USP
11h10 Oficina de Artes – Evolução das atividades na ABP Lucy Araujo – Pedagoga – Coordenadora da Oficina de Artes Adelaide Araujo e Diretora da ABP
11h20 Palestra “Como a Rede Amparo Pode Ajudar a Conviver Bem com a Doença de Parkinson” Dra. Maria Elisa Pimentel Piemonte – Livre Docente do Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da USP
11h45 Sorteio de Prêmios Drª Clara Nakagawa 12h30 Intervalo para Lanche 13h30 Grupo da Dança Sênior da ABP Drª Clara Nakagawa e Drª Erica Tardelli 14h Apresentação do Coral ABP Regência Denise Castilho de Oliveira e Teclado Denise Divenuto
14h30 Sorteio de Prêmios Drª Clara Nakagawa 15h Visitação e Venda dos Trabalhos Expostos na Oficina de Artes Adelaide Araujo (Pintura e Artesanato) Dalva Brandão – Responsável pela Oficina de Artes e Diretora da ABP
16h Encerramento Dr. Samuel Grossmann – Presidente