Maria Aparecida Cortes Machado, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa do Amapá é a pedagoga, mestre em Ciências da Educação.
O Amapá realiza hoje a sua 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, com apoio da SIMS- Secretaria de Inclusão e Mobilização Social, da Secretaria Albanize Colares Caldas, na sede do Museu Sacada, na Av. Felíciano Coelho, 1509, no bairro Trem, na capital Macapá.
Segundo as estimativas de população para estados e municípios do IBGE, com data de referência em 1º de julho de 2019, o Amapá – que só deixou de ser território e passou a ser um Estado em 1988, após a realização da Assembleia Nacional Constituinte- tinha daquela data uma população de 845.731 pessoas, sendo delas mais de 34 mil com 60 anos ou mais.
O Jornal da 3ª Idade conversou com a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, a pedagoga, mestre em Ciências da Educação, Maria Aparecida Cortes Machado, que falou do trabalho que estão realizando com os amapaenses mais velhos.
Jornal da 3ª Idade – Quantos municípios no Estado tem conselhos municipais formados e quantos conseguiram realizar a conferência municipal?
Profª. Maria Aparecida Cortes Machado, presidente do CEI AP – Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa – O Estado do amapá tem 16 municípios e todos fizeram sua conferência municipal dos direitos da pessoa idosa. Deles, seis cidades têm os conselhos criados e em funcionamento e outros 10 municípios estão em fase de criação.
Jornal da 3ª Idade – Quais as principais reivindicações dos idosos do Amapá que serão abordadas na Conferência Estadual?
Profª. Maria Aparecida Cortes Machado, presidente do CEI AP – Os nossos principais problemas de maneira geral não fogem aos problemas dos demais Estados, como mais atenção a Saúde e necessidade de mais atenção aos idosos. Temos questões especiais e uma das mais reivindicadas é a referente as questões de segurança. Estamos trabalhando para termos uma Delegacia de Direitos, que atenda os idosos, os portadores de eficiência, o público LGBT. Não temos no Estado atendimento aos idosos e, infelizmente, a violência contra os mais velhos no Amapá, é crescente. Estamos criando uma Rede junto com o Ministério Público para podermos ampliar o debate e o atendimento nas comunidades. Também estamos trabalhando pela instalação do Fundo Estadual do Idoso que já tem a lei criada.