A enfermeira Mônica Calazans, cuja imunização representou a primeira vacina contra a Covid-19 aplicada em campanha no Brasil (em17/1/2020), recebeu a segunda dose do imunizante em 12/2 no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Foto: Governo do Estado de São PauloA enfermeira Mônica Calazans, cuja imunização representou a primeira vacina contra a Covid-19 aplicada em campanha no Brasil (em 17/1/2020), recebeu a segunda dose do imunizante em 12/2 no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Foto: Governo do Estado de São Paulo
Na próxima quarta-feira completa 60 dias do início da vacinação no Brasil. Os primeiros balanços do período mostram que o número de novas internações de idosos com 90 anos ou mais por COVID-19 caiu 20% no país.
Um levantamento publicado ontem (14/3) pelo jornal O Estado de S.Paulo aponta que nesse período houve alta de 10% no número geral de hospitalizações pela doença.
As informações do jornal paulista foram editadas a partir das referências das 253.054 mortes registradas no Sivep-Gripe, do SUS (Sistema Único de Saúde), do Ministério da Saúde.
Com a maioria dos Estados começando nesta semana a vacinação na faixa dos 75 a 79 anos, os profissionais de saúde esperam uma queda maior nos números gerais dos idosos.
Segundo especialistas afirmaram para o jornal O Globo, o país vacinou, até a noite de sexta-feira, apenas 4,50% de sua população, e somente 1,64 % tomaram as duas doses. Na última quarta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reduziu de 30 milhões para de “de 22 a 25 milhões” as doses que devem chegar até o fim do mês. Foi a quinta diminuição no cronograma de vacinação do governo. A cobertura vacinal de 70% da população, considerada a mínima necessária para uma imunidade coletiva, não será alcançada antes do fim do ano.
Aumenta casos na faixa de 30 a 59 anos
Várias reportagens, de diferentes meios de comunicação apontaram que nos últimos quatro meses aumentou o número de contaminação e mortes pela COVID-19, na faixa etária de 30 a 59 anos. Em dezembro de 2020, o grupo representou 20,3% dos óbitos. Nos primeiros dias de março de 2021 o percentual passou dos 26%.