26 de julho é o Dia Mundial dos Avós, data criada pela igreja católica para homenagear os pais da mãe de Jesus

O dia 26 de julho é a data que se comemora o Dia dos Avós, instituído pela igreja católica, mas absorvido ao longo dos últimos anos pelo comércio e mesmo por outras religiões.

A escolha foi do Papa Paulo VI, para homenagear os pais de Maria, a mãe de Jesus: Ana e Joaquim. Eles foram canonizados no século XVI pelo Papa Gregório VIII para serem venerados por serem pais da mãe de Cristo.

Segundo a história, Ana e o marido Joaquim viviam em Nazaré e não conseguiam ter filhos. Somente quando já estava com a idade avançada é que Ana engravidou e teve uma menina, com quem ela só conviveu até os três anos, morrendo logo depois. Devido a isso, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.

Embora ainda representada na maioria dos livros e em placas oficiais com bengalas e dorso curvado, as imagens da vovozinha tricotando e do avô na poltrona, não representam mais a maioria dos avós.

No censo do IBGE de 2010, já bastante defasado (o novo censo está sendo realizado) já se podia ver que mais de 20% dos domicílios brasileiros tinham idosos como chefes de família, o que naquela ocasião expressava um número de mais de 9 milhões de lares. Lá atrás, esses números apontam para a realidade de que no Brasil muitos netos dependiam da ajuda da renda dos avós. 

A pandemia e o empobrecimento da maioria das famílias nos últimos anos absorveu ainda mais os recursos dos mais velhos das famílias, o que deverá aparecer ao final da atual pesquisa nacional.

Quem teve ou tem o privilégio de conviver com avós carinhosos sabe que eles se tornam um referencial para toda a vida e dão a sensação de pertencimento à sua família de origem. 

Por outro lado, para muitos avós, os desafios de acompanhar os netos, sem que eles dediquem respeito e reverência aos mais velhos, está sendo uma tarefa muito pesada.

 A possibilidade de até cinco gerações conviverem saudáveis numa mesma época é uma revolução e uma conquista que deve ser celebrada pela humanidade e ajudada pelas políticas públicas.