dmda-hp-2015-gradientA data de 21 de setembro é lembrada em todo o mundo como o Dia do Alzheimer por ter sido descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer.

Ainda sem cura, a doença causa perda da memória mais recente e faz alterações no comportamento da pessoa portadora.

A entidade referência em nosso país é a ABRAz- Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ) com regionais e grupos de apoio em quase todos os Estados.

Segundo a ABRAz existem mais de 1 milhão e 200 mil casos no Brasil, sendo parte deles ainda não devidamente diagnosticados. Em todo o mundo estima-se que existam cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer.

A falta de informação é o principal problema do enfretamento da doença. A maioria da população associa os sintomas à velhice e os primeiros sinais são considerados “normais para a idade”.

Os cientistas afirmam que as alterações que vão provocar a demência estão no cérebro dos portadores da doença bem antes do surgimento dos sintomas.

Perda de memória

O sintoma que as pessoas mais associam a Doença de Alzheimer é a perda da memória, embora outros como dificuldade no manuseio de utensílios ou em atividades simples, como se vestir, amarrar os cordões do sapato, quadro de alucinações, tanto visuais, quanto auditivas, dificuldades na fala, alteração no apetite e agitação noturna são outros sintomas comumente encontrados em pessoas diagnosticadas com a doença.

Fatores de risco

Quanto mais as sociedades envelhecem, maior é o número de casos. Os idosos são os mais propensos a apresentar quadros da doença. Como as mulheres tem uma expectativa de vida maior, são elas que têm mais chances de desenvolver a doença. O risco de ter Alzheimer aumenta a cada cinco anos a mais de vida.

Apesar da doença não ser obrigatoriamente hereditária, 10% dos pacientes diagnosticados com Alzheimer tiveram algum parente que também foi portador.

Tratamentos

Atividades que usam o raciocínio lógico, estimulam a atenção e a memória estão entre os tratamentos que amenizam os sintomas. A quebra da apatia, comum aos portadores, é feita com estimulação cognitiva, contato com amigos e familiares, atividade física e exercícios aeróbicos. Recentemente descobriu-se que através da música é possível um outro tipo de tratamento.

Pessoas afetadas

No mundo, cerca de 45 milhões de pessoas são impactadas pela Doença de Alzheimer (DA), segundo estimativa da organização Alzheimer’s Disease International (ADI). Só no Brasil, a doença impacta 1,2 milhão de pessoas.

Link da campanha de 2016

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