

A campanha Mulheres e Diabetes – Retratos de histórias que Inspiram e Transformam, organizada pelo Movimento Divabética, reúne as histórias de 13 mulheres com a condição, que superaram desafios da doença, buscaram informação e apoio e hoje vivem com qualidade de vida.
Até o dia 6 de julho de 2021, a exposição presencial, com fotos e depoimentos produzidos em um ensaio fotográfico que aconteceu ano passado antes da pandemia iniciar, estará no mezanino da Estação Tatuapé do Metrô de São Paulo.
A campanha também pode ser vista online, pelo site www.mulheresediabetes.com.br e pelas redes sociais, com informações sobre o autocuidado, que ajudarão a controlar melhor o diabetes.
O objetivo da exposição, além de levar conscientização e a educação às pessoas, é também romper com qualquer tipo de estigma ainda relacionado ao diabetes. Por meio da exposição, queremos que as pessoas se amem e aceitem a condição, e percebam que o diabetes bem cuidado não limita, e pode promover uma qualidade de vida ainda maior, explica a psicanalista, Fabiana Couto, fundadora do Movimento Divabética.
Sobre o Movimento Divabética
O Movimento Divabética foi criado em 2017, com o objetivo de reforçar a autoestima e autoconfiança de pessoas com diabetes, apoiando-as e empoderando-as para que conquistem mais aceitação da condição e autocuidado, evitando complicações e vivendo uma vida mais plena e feliz.
Brasil 4º país mais Diabético do Mundo
O Brasil é o quarto país com maior número de diabéticos do mundo, segundo o International Diabetes Federation (IDF). São 14,3 milhões de brasileiros afetados, segundo o Ministério da Saúde.
A falta de informação ainda é o maior problema. Muitas pessoas que já são portadoras não entendem que podem levar uma vida normal, se mantiverem as medicações controladas e fazendo atividade física. Também falta informação para a sociedade em geral dos riscos de adquirir Diabetes por hábitos errados, como alimentação sem qualidade e sedentarismo.
Idosos aumentam entre os Diabéticos
Existem dois tipos principais de diabetes: o tipo 1, que geralmente aparece na infância ou adolescência, e o tipo 2 que se manifesta, na maioria dos casos, em pessoas acima dos 40 anos.
O tipo 2 está relacionado a desequilíbrios metabólicos que fazem com que o corpo fique resistente a insulina e deixe de utilizá-la corretamente. Assim a glicose deixa de entrar nas células para ficar acumulado no sangue. Também é possível que ela surja quando o pâncreas não consegue produzir a insulina necessária para o corpo.
O tipo 2 é o que mais afeta os idosos, em geral causada por uma rotina de vida pouco saudável.
