A Confederação Nacional de Biribol, que no próximo sábado levará as suas melhores equipes nas disputas da Copa Brasil de Biribol na cidade de Praia Grande, no Litoral Sul de São Paulo, pretende criar oficialmente em breve a categoria 60+, para em 2023 entrar no calendário das competições.
A entidade promoveu um piloto/teste feminino, no domingo 13 de fevereiro, com 52 idosas, da ATIS- Associação Terceira Idade Solemar e foi considerado um sucesso.
Funcionário público estadual e
empresário.
O Biribol foi criado na década de 60, com a proposta de utilizar as piscinas de uma forma diferente. Atualmente é disputado como esportes de alto rendimento, com campeonatos regionais, estaduais, nacional e sul-americano, mas ainda é pouco popular.
Araçatuba, Birigui, Penápolis, Andradina são polos de desenvolvimento do Biribol. Saindo desse eixo ele ainda é pouco conhecido. Temos trabalhado bastante pela sua divulgação. A modalidade tem várias vertentes, jogos de duplas, jogos para criança e temos o Master que é 50+, com a possibilidade de colocar um elástico de 45 anos. Agora estamos estudando regras para adaptar e criar a categoria 60+. Não será com bola tocada, vai poder ser segurada, com semelhanças ao voleibol adaptado. A experiência foi um sucesso, nos animou bastante, explicou Fabiano de Souza Oliveira, presidente da Confederação Nacional de Biribol, que também é atleta.
A presidente da ATIS, Rosana Salgado, também concordou com o êxito da experiência e disse que as mulheres que participaram ressaltaram a importância da mobilidade na água, que ajudou várias com problemas de locomoção.
Eu convidei mulheres de 50 a 82 anos e todas gostaram muito de conhecer o Biribol. A senhora de 82 anos é uma antiga jogadora amadora que participou durante muitos anos do JORI- Jogos Regionais dos Idosos. Devido à idade e dificuldades motoras se retirou, mas era saudosa dessa participação. Dentro da água ela recuperou a mobilidade e pode jogar e ficou contente. O mesmo aconteceu com outra que é obesa e embora com menos idade tem também muitos problemas. Ela jogou e também ficou feliz. Acredito que poderá ser uma boa alternativa principalmente para os mais velhos, disse a presidente da ATIS.
